Categoria: Posturas Yoga

Yoga para os pulmões

Yoga para os pulmões

As respirações e posturas do Yoga possibilitam que os pulmões sejam mais saudáveis, fortalecendo os músculos do peito e costas, aumentando a capacidade pulmonar e a ingestão de oxigênio além de serem terapêuticas e benéficas no tratamento de doenças como asma, bronquite e Covid 19.

Aqui estão quatro ásanas para melhorar a saúde e o funcionamento dos pulmões:

Balásana- a compressão exercida na parte anterior do tronco favorece os pulmões em dois sentidos: alongando os músculos dorsais e ainda fazendo com que o oxigênio circule na parte baixa dos pulmões. Isso às vezes não ocorre devido a respiração curta e insuficiente.

Sarvangásana- aumenta nossa capacidade em limpar as toxinas e resíduos respiratórios, garantindo o funcionamento pulmonar adequado. Pode ajudar a equilibrar e distribuir o oxigênio, melhorando a circulação sanguínea e estimulando a respiração profunda.Também favorece no alívio da tensão no pescoço e nos ombros.

Shirshásana- na permanência desta postura, o praticante pode aplicar a respiração completa (rája pranayama) que envolve o movimento abdominal, intercostal e peitoral; isso ajuda no controle da respiração, corrigindo maus hábitos respiratórios e aumenta a ingestão de oxigênio. Esse ásana também fortalece os músculos das costas, aumentando a oxigenação e elasticidade pulmonar.

Ardha Matsyendrásana- promove a expansão do tórax, aumentando assim o suprimento de oxigênio para os pulmões. A postura induz a respiração abdominal que melhora o funcionamento dos pulmões e a leve pressão que a coxa exerce sobre o abdômen, favorece o diafragma e ainda ajuda a aliviar a tensão retida nas costas.

Fases da lua e Yoga

Nos dias atuais, as pessoas estão tão urbanas e tecnológicas, que perderam a percepção do sentir e intuir ao conectar-se com a natureza e seus ciclos.

Lembra quando sua avó escolhia a lua crescente ou cheia para cortar o cabelo e não o melhor dia que a agenda de compromissos permitia? Ou as pessoas diziam a hora do dia olhando para a posição do sol? Pois é, essas e muitas outras influências sobre nossas vidas, são baseadas nos movimentos dos astros.

Enquanto o Sol é a representação da nossa mente, a lua rege nossas emoções.

A lua nova é o momento de “plantar a semente” do que você quer iniciar na sua vida, em qualquer aspecto, seja pessoal ou profissional.É o período em que a lua favorece a criatividade e novas idéias, mas elas ainda devem ficar no campo da idealização e não da ação!Com isso, a prática do yoga é mais suave e fluída.Não são aprendidas novas posturas e nem é o momento de se desafiar em ásanas novos.

Então com a chegada da lua crescente, vem o potencial para crescer!Colocar em prática a idéia que foi semeada anteriormente.

Profissionalmente, a reunião que foi agendada na lua nova, deve agora ser feita, assim como a entrevista de emprego que estava marcada ou a abertura do novo estabelecimento ganha potencial se feito nessa lua. Na vida pessoal, o relacionamento pode ser nutrido, a viagem planejada pode ser feita.

Na aula de yoga, a disposição física favorece a execução de posturas mais desafiadoras e intensas.

Lua cheia…essa que tanto nos fascina!É o momento em que as emoções encontram o auge, mas cuidado!Estarão a flor da pele, as características que cada pessoa já tem; quem tem tendências depressivas, terão elas evidenciadas; quem tem perfil meditativo, terá maior facilidade e prazer ao meditar. Ansiedade, amor, alegria, ciúme, enfim, qualquer que seja seu perfil emocional, estará com mais ênfase nessa lua.

Se conectando com a lua cheia, a aula de yoga deve respeitar o perfil de cada aluno e assim possibilitar que haja equilíbrio total das energias que se movimentam em nosso corpo prânico, energético.

Na fase final do ciclo lunar, o quarto minguante, é o momento da limpeza do corpo e mente, favorável ao recolhimento e observação. Nos pilares do yoga, é a oportunidade para Aparigraha e Swadhyaya-desapego e auto-estudo.É a oportunidade de abrir espaço no campo de emoções e hábitos que nos bloqueiam e impedem o crescimento.Ténicas de purificação são bem vindas, como kriyas, pranayamas e meditações específicas nesse sentido.

 

 

Você já ouviu falar em Adho Mukha Svanásana?

No yoga, é conhecida também como a posição do cachorro olhando para baixo. O nome vem das palavras em sânscrito adhas, que significa “para baixo”, mukha, que significa “cara”, Svana, que significa “cão”, e ásana que significa ‘postura’ ou ‘assento’.

É uma das posturas mais tradicionais que se realizam durante uma sessão de yoga e que nos ajuda a alongar os músculos posteriores das coxas e pernas, das costas e dos braços, além de nos proporcionar uma grande sensação de bem-estar. Ajuda a aliviar os sintomas da menopausa, previne a osteoporose, melhora a digestão, alivia a dor de cabeça, insônia, dor nas costas e fadiga, além de acalmar o cérebro e ajudar a aliviar o stress.

Proporciona também melhor mobilidade dos joelhos, da coluna vertebral e dos quadris, por isso é uma postura essencial dentro de uma rotina de exercícios.

Vamos começar? Apoie-se no chão com os quatro apoios (como uma mesa), com a coluna ereta e em posição neutra. Flexione os dedos dos pés, estenda os joelhos, eleve os quadris, traga suas orelhas para entre os braços e olhe para baixo para as suas coxas. Se possível, desça os calcanhares em direção ao chão. Mantenha essa postura de 5 a 10 respirações antes de descansar sentando-se sobre os calcanhares e flexionando o tronco para frente em balásana, postura da criança.

Ótima maneira para começar seu dia!

Professora Mônica Bergamo

 

Posturas de yoga não são ginástica!

Você já viu aquelas fotos de posturas na internet e sente que nunca poderá praticar Yoga?

A maioria das pessoas se sente assim e isso é normal porque desconhecem o que de fato é a prática de Yoga e acabam definindo o conceito de uma prática tão vasta e completa apenas por uma foto de uma certa postura. Isso é como pegar uma frase fora do contexto e publicar apenas a frase. Olhar para o Yoga apenas com base nos ásanas é subjugar tudo o que a prática tem a oferecer. Ásanas são uma parte importante da prática, mas não são a prática em si.

Quando as pessoas me perguntam se praticar Yoga é difícil eu digo que sim porque Yoga nos leva a fazer grandes questionamentos como: Quem sou EU? O que vim fazer aqui? Qual é o propósito maior de tudo isso? Dessa nossa existência?

A prática nos convida a olhar com verdade para quem somos e onde estamos em nossa jornada. Não é nada fácil olhar dessa maneira para todos os aspectos de nós mesmos e perceber que a mudança que buscamos no mundo precisa começar dentro de nós, em nossos pensamentos, sentimentos, palavras e ações.  Sim, Yoga é “difícil “, mas é “difícil” por conta desses questionamentos e não pelos ásanas em si. Pois para os ásanas temos muitas modificações. Mas esses questionamentos fazem parte da nossa busca humana.

Embora possamos ver nos ásanas a sua beleza, perceber o aumento de flexibilidade do corpo e a melhora da nossa
condição postural com o tempo de prática, o que realmente buscamos é, através deles a mudança na nossa postura
interna, é o entendimento de e quem eu realmente Sou e a comunhão com o TODO.

Entendido isso, vamos reconhecer que os ásanas quando bem trabalhados são capazes de criar uma raiz dentro de nós.

Postura invertida sobre a cabeça- Shirshásana

O shirshásana é conhecido como o rei dos ásanas (posturas)
Advertência do Mestre B.K.S. Iyengar: “a prática de ásanas deve ser regular, porém, se você não tiver tempo suficiente em seu dia para fazer uma série completa, faça pelo menos o shirshásana!”
A invertida mais importante é o Shirshásana (invertida sobre a cabeça). É a melhor ferramenta física que possuímos para reverter, no mundo físico, a descarga de energia que decai, causando envelhecimento do corpo e da mente. Essa forças nos fazem perder o poder mental e clareza, perda de boa postura, respiração insuficiente, má circulação sanguínea e linfática, má digestão.
Realizando as invertidas, o corpo se auto cura em todas as esferas. A força de gravidade que atua em nosso corpo e seus sistemas é revertida, ao virarmos literalmente de ponta cabeça. Nossa relação com a ação de gravidade e forças do planeta Terra muda completamente e nosso corpo é nutrido ao invés de enfraquecido.
As invertidas garantem um aporte ideal de sangue para a cabeça e estimula as glândulas pineal e pituitária em nosso cérebro, sendo estas glândulas responsáveis pelo crescimento, regulação de sono e regeneração através de seus hormônios.
A prática regular das posturas de inversão revitaliza as células cerebrais, ajudando no rejuvenescimento, maior clareza de pensamentos, memória e raciocínio havendo melhora geral no sistema nervoso e proporcionando equilíbrio mental, calma e atenção plena. Pessoas que sofrem com insônia, falta de memória e baixa vitalidade recorrem à essa prática de ásanas.
As invertidas descomprimem a coluna, fortalecendo pescoço, ombros e braços.O sistema muscular de abdômen e pernas são tonificados. Ao elevar as pernas, sangue e linfa são amplamente beneficiados. Pés e tornozelos recebem um “alívio” em suas funções, evitando inchaços e sensação de pernas cansadas.
Devido a inversão, todos os órgãos abdominais são “limpos” e beneficiados, evitando assim doenças, inclusive do fígado, rins, estômago e intestinos.
Como em todas as coisa da vida, a sugestão de ficar de “ cabeça para baixo” não deve ser universalmente recomendada…
As precauções devem ser tomadas, desde os casos de doenças ou lesões pré- existentes até a observação, sempre válida, de perceber o que é adequado ou não para si mesmo.
Devem evitar as invertidas pessoas com pressão alta, doenças cardíacas, quem sofreu AVC, descolamento de retina, glaucoma, epilepsia, e algumas outras condições. Tudo deve ser observado pelo praticante e pelo professor de Yoga.
Antes de pratica, é essencial consultar um médico.
As invertidas são as cafeínas naturais do nosso corpo, proporcionam grande disposição e alegria palpável no instante em que retornamos delas.
Por que as invertidas são posturas que demoram a ser executadas?
A razão pela qual os ásanas de inversão demandam paciência e perseverança, são a explicação para a necessidade de treinamento mais longo até a completude do ásana.
Elas nos afetam nos pontos emocionais. Demandam uma abertura de coração, encontrar a humildade diante de desafios extremos. É dito que ao permanecer em invertida, o Yogi precisa erradicar emoções auto- destrutivas, e sentimentos como raiva, orgulho, ódio e inveja.Trabalhando sobre o ego para seguir em direção a alegria e harmonia e sensações nunca antes imaginadas .