Categoria: Conhecimento

Como o yoga ajuda a prevenir o suicídio

A maioria de nós testemunha histórias de suicídio em filmes ou programas de TV, mas muitos não têm consciência de como esse problema é real. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, uma pessoa comete suicídio a cada 40 segundos no mundo (referência no rodapé). Esse índice é muito alarmante, principalmente porque suicídio não é brincadeira. Quando as pessoas cometem suicídio, não é apenas a sua vida que acaba sendo afetada, mas a de seus familiares e amigos será prejudicada para sempre. Existem muitos motivos que podem levar ao suicídio; no entanto, a causa mais comum é a depressão.
A depressão também é outro problema que assola milhões de pessoas e pode afetar qualquer um, independentemente da idade. Todos são suscetíveis a desenvolver depressão clínica, mas qualquer indivíduo que tenha essa doença tem em suas mãos a possibilidade de se recuperar. Muitos têm medo de procurar ajuda médica porque não querem tomar os medicamentos devido aos efeitos colaterais.
Existem tratamentos alternativos para a depressão, e um exemplo desses é o Yoga. Ao praticar yoga, pode-se reduzir significativamente os sentimentos de inutilidade, inadequação e outros pensamentos negativos que geralmente podem levar ao desenvolvimento de depressão. Uma vez que esta é reduzida, as chances de autolesão também diminuirão.

Como o Yoga pode ajudar
A depressão pode estar vinculada a fatores químicos. Sempre que alguém está feliz, o organismo libera uma grande quantidade de endorfinas em seu corpo; em contrapartida, alguém deprimido pode ter um nível baixo de endorfina. O yoga, através de posturas corporais, exercícios respiratórios e meditação, pode ajudar a reduzir a depressão, fornecendo ao corpo mais endorfinas, além de outros hormônios fundamentais. Uma vez que a regulação hormonal é estabelecida, o nível de endorfina do corpo aumenta, os pensamentos e emoções negativas diminuem.

Muitas pessoas têm a falsa noção de que yoga é apenas alongamento e execução de posturas. Essas posturas, chamadas ásanas, geram estímulos nas diferentes glândulas e órgãos do corpo, ajudando a aumentar a produção de substâncias químicas que podem fazer a pessoa se sentir melhor. As posturas recomendadas para quem deseja tratar a depressão são focadas em invertidas (pernas elevadas acima do nível da cabeça), a sequência chamada “saudação ao sol” e posturas restaurativas.

A  saudação ao sol, dinamiza a energia pelo corpo todo, aquece as articulações, alonga os músculos e massageia os órgãos internos do abdômen e assim os praticante se sentirá mais desperto e disposto.

A meditação é também uma grande ferramenta do yoga. Embora possa parecer que o meditador está simplesmente sentado e inativo, essa é uma técnica que não deve ser subestimada. Muitos especialistas acreditam que a meditação pode ser usada como uma prática eficiente contra a depressão. Quando uma pessoa está praticando yoga, ela é capaz de se aquietar e remover todos os pensamentos e idéias negativas que têm atormentado sua mente; também pode ajudar a pessoa a se concentrar no presente.  A maioria dos que cometem suicídio o faz por medo do passado e do futuro. A meditação pode ajudar a eliminar esses medos e assim passar a apreciar a vida no agora, no momento presente.

Se você está se perguntando quais são exatamente os benefícios da yoga, aqui estão mais alguns motivos que podem ajudá-lo a se decidir.

* Yoga online tem valor bem acessível em comparação com outros tratamentos para a depressão.

*Facilidade em poder praticar em casa ou em qualquer outro local, com total liberdade de horário.

* Yoga não tem efeito colateral. Existem alguns antidepressivos que podem causar ataques de pânico e agravamento da condição.

*Existem inúmeros estudos que podem comprovar a eficiência do yoga no que diz respeito ao tratamento da depressão. Um deles foi uma pesquisa conduzida por estudantes da Universidade Deakin em Melbourne- Austrália, que mostrou que a prática de yoga pode ajudar muito a prevenir o desenvolvimento e a recorrência da depressão, além de facilitar os indivíduos a terem menos pensamentos suicidas.

Aviso!
Embora o yoga tenha muitos benefícios, é preciso lembrar que essa disciplina pode não funcionar para todos. Aqueles que sofrem de depressão severa são desencorajados a usar o yoga como seu único tratamento para a depressão.

Praticar yoga requer motivação, algo que a maioria das pessoas com depressão não tem.

 

OMS: https://nacoesunidas.org/oms-pede-aumento-macico-nos-investimentos-em-saude-mental/

Gostos e aversões (Raga e Dwesha)

 Este é um tema fundamental para entendimento dos buscadores espirituais.

As palavras Raga e Dwesha, respectivamente traduzidos como gostos e desgostos, andam sempre juntas e permeiam as ações e experiências humanas enquanto vivemos nos limites da mente comum.

Raga-Dwesha assume várias formas. Você gosta de certos alimentos e não gosta de outros. Você gosta de certas roupas e não gosta de outras. Você gosta de certas pessoas e não gosta de outras. Você gosta de certos lugares e não gosta de outros lugares. Você gosta de certos sons e não gosta de outros. Você gosta de certas cores e não gosta de outras. Você gosta de coisas fáceis e não gosta de coisas difíceis. Você gosta de elogios, respeito, honra e não gosta de censura, desrespeito e desonra. Você gosta de uma religião, visão, opinião e é avesso a outras religiões, visões e opiniões. Você gosta de conforto e prazeres e não gosta de desconforto e dores.

Assim, não há paz para você, pois a mente está sempre inquieta e agitada. As ondas de Raga-Dwesha estão sempre perturbando a mente. Uma onda de Raga-Dwesha surge na mente e desaparece após algum tempo. Mais uma vez, outra onda surge e assim por diante…

Não há equilíbrio; não há paz.

Quem se liberta de Raga-Dwesha será sempre feliz, pacífico, alegre, forte e saudável. Somente quem está livre de Raga-Dvesha terá uma vida plena. Raga-Dvesha é a verdadeira causa de todos os sofrimentos humanos.

Onde quer que haja prazer, há Raga; onde quer que haja dor, há Dwesha. O ser humano quer permanecer em contato próximo com os objetos que lhe dão prazer e evita os objetos que lhe causam dor.

Mesmo que os objetos que causam dor estejam longe de você, a memória dos objetos lhe causará dor.

Isso mesmo! É o Vritti (onda de pensamento) que causa dor, mas não o objeto em si. Portanto, tente destruir a corrente de Dwesha desenvolvendo amor universal diante de tudo e de todos;  então o mundo inteiro aparecerá para você como sendo a criação Divina em manifestação. O mundo ou o objeto mundano não é bom nem ruim, mas é sua mente instintiva inferior que o torna bom ou ruim.

Lembre-se bem deste ponto. Não encontre falhas no mundo ou nos objetos. Encontre falhas em sua própria mente.

Eliminar Raga-Dwesha significa destruição da ignorância da mente e de sua idéia sobre o mundo.

O yoga como um todo, incluindo suas práticas meditativas, nos possibilita remover o véu da ignorância e reconhecer a paz que habita em nós mesmos.

 

 

Ayurveda e ciclo menstrual

  Ayurveda e ciclo menstrual

Na visão  da ayurveda, que é a ancestral medicina indiana, chamada de “ ciência da vida”, a mulher e seus ciclos são vistos de maneira um pouco diferente do que aqui no ocidente.

O ciclo menstrual é algo sagrado, está em consonância com a natureza e é capaz de propiciar limpeza em vários níveis, tendo inclusive, íntima relação com o que comemos. Lembrando que a alimentação se dá tanto num nível físico, quanto energético, mental e espiritual, ou seja, em última instância, o fluxo menstrual tem relação com a comida que conseguimos digerir, com a qualidade da água que bebemos, com as emoções que vivemos, os estímulos, impressões e sensações a que somos submetidos (e nos submetemos) durante aquele determinado mês. Prestando atenção ao seu fluxo, às suas qualidades e às suas experiências antes e depois da menstruação, você pode ter uma forte noção de como estão seus Doshas (caracterização do perfil biológico do indivíduo, de acordo com o ayurveda) antes mesmo de se concretizarem em um nível denso em outras camadas do corpo, ou seja, antes mesmo que seu desequilíbrio se estabeleça como doença. Isso dá uma oportunidade de intervenção para que a fisiologia do corpo possa retornar a um equilíbrio e, portanto, a uma saúde mais forte. Prestando atenção no fluxo menstrual também podemos analisar como foi nossa alimentação, rotina, estado mental e poder de digestão durante todo o mês que passou. Isso é uma ótima maneira de estabelecermos uma relação de autoanalise com nosso corpo e uma possibilidade de melhora, de cuidado e de auto responsabilidade sobre nossas vidas. ​

 

Yoga na gestação

 

O yoga praticado durante a gestação tem sido cada vez mais procurado, devido aos benefícios trazidos para as mães e os bebês.

Durante essa fase da vida da mulher, há muitas mudanças acontecendo física e emocionalmente.

O yoga atua de maneira a amenizar e até evitar os possíveis desconfortos físicos sentidos pela mãe, além de proporcionar grande controle emocional.

É muito importante ressaltar que durante a gestação os asanas e pranayamas (posturas e respirações) devem ser adaptados, não apenas diferenciando de uma aula para quem não está gestante, como também para cada aluna, dependendo do período de gestação.

No primeiro trimestre, a prática pode ser iniciada ou dada a continuidade para quem já fazia Yoga antes de engravidar, desde que com o consentimento do médico que está acompanhando o pré- natal, porém, será uma aula bem mais suave, respeitando esse momento em que o corpo recebe uma “avalanche” de novos hormônios e transformações preparando a mulher para gerar a nova vida.

É uma fase em que a maioria das grávidas sentem- se mais sonolentas e com necessidade de recolhimento.

No segundo trimestre da gestação, as aulas já podem ser um pouco mais diversificadas, porém os asanas e pranayamas não serão, de maneira alguma, praticados como os realizados por não gestantes.

Trabalham- se muitas posturas visando o fortalecimento de base, como pernas e assoalho pélvico, para suportar o aumento do peso do bebê.

O uso de acessórios torna-se muito útil para trazer mais conforto para a realização das posturas; nessa fase usamos a ajuda bolas terapêuticas, almofadas,blocos de EVA e o mais inovador dos recursos: tecido preso ao teto (Aero Yoga), enfim, tudo o que possa tornar esses momentos facilitadores e  enriquecedores para a mãe e consequentemente para o bebê.

No terceiro trimestre, já na reta final para o nascimento, as aulas recebem uma ênfase em movimentos mais fluídos, combinando asanas e pranayamas (vinyasa), para a melhora da circulação sanguínea.

Com o aumento do peso corporal e o volume da barriga, as mulheres tendem a ficar com menos mobilidade, a idéia é amenizar esses desconfortos, criando mais “espaços internos” para o bebê, fazendo asanas (posturas) que alonguem os membros superiores, abram as costelas e ajudem a evitar prisão de ventre, inchaços, retenção de líquidos,etc.

Durante toda a gestação realizamos fortalecimento de períneo, visando evitar aparecimento de hemorróidas, incontinência urinária e frouxidão muscular dessa região que fica tão sobrecarregada na gestação.

Nas semanas que antecedem o parto, realizamos um trabalho diferenciado, em que a aluna aprende a direcionar as respirações e movimentos que irão auxiliar o trabalho de parto.

Acima de tudo, as aulas de Yoga para gestantes trazem grande bem estar físico e emocional para as mulheres, possibilitam que, nos dias de hoje, com tanta pressa e informação, a mãe possa se reconectar consigo mesma, sentir-se grávida e realmente acompanhar cada momento da gestação, pois os nove meses passarão muito rápido se a mulher não tiver essa oportunidade que o Yoga traz, de estar “presente” para si e para seu filho (a).

 

Fases da lua e Yoga

Nos dias atuais, as pessoas estão tão urbanas e tecnológicas, que perderam a percepção do sentir e intuir ao conectar-se com a natureza e seus ciclos.

Lembra quando sua avó escolhia a lua crescente ou cheia para cortar o cabelo e não o melhor dia que a agenda de compromissos permitia? Ou as pessoas diziam a hora do dia olhando para a posição do sol? Pois é, essas e muitas outras influências sobre nossas vidas, são baseadas nos movimentos dos astros.

Enquanto o Sol é a representação da nossa mente, a lua rege nossas emoções.

A lua nova é o momento de “plantar a semente” do que você quer iniciar na sua vida, em qualquer aspecto, seja pessoal ou profissional.É o período em que a lua favorece a criatividade e novas idéias, mas elas ainda devem ficar no campo da idealização e não da ação!Com isso, a prática do yoga é mais suave e fluída.Não são aprendidas novas posturas e nem é o momento de se desafiar em ásanas novos.

Então com a chegada da lua crescente, vem o potencial para crescer!Colocar em prática a idéia que foi semeada anteriormente.

Profissionalmente, a reunião que foi agendada na lua nova, deve agora ser feita, assim como a entrevista de emprego que estava marcada ou a abertura do novo estabelecimento ganha potencial se feito nessa lua. Na vida pessoal, o relacionamento pode ser nutrido, a viagem planejada pode ser feita.

Na aula de yoga, a disposição física favorece a execução de posturas mais desafiadoras e intensas.

Lua cheia…essa que tanto nos fascina!É o momento em que as emoções encontram o auge, mas cuidado!Estarão a flor da pele, as características que cada pessoa já tem; quem tem tendências depressivas, terão elas evidenciadas; quem tem perfil meditativo, terá maior facilidade e prazer ao meditar. Ansiedade, amor, alegria, ciúme, enfim, qualquer que seja seu perfil emocional, estará com mais ênfase nessa lua.

Se conectando com a lua cheia, a aula de yoga deve respeitar o perfil de cada aluno e assim possibilitar que haja equilíbrio total das energias que se movimentam em nosso corpo prânico, energético.

Na fase final do ciclo lunar, o quarto minguante, é o momento da limpeza do corpo e mente, favorável ao recolhimento e observação. Nos pilares do yoga, é a oportunidade para Aparigraha e Swadhyaya-desapego e auto-estudo.É a oportunidade de abrir espaço no campo de emoções e hábitos que nos bloqueiam e impedem o crescimento.Ténicas de purificação são bem vindas, como kriyas, pranayamas e meditações específicas nesse sentido.

 

 

A origem dos pensamentos

Em termos de conteúdo, a fonte de seus pensamentos é o acúmulo de suas percepções sensoriais.  Em termos de substância, um pensamento é apenas uma reverberação – você pode dar qualquer forma. Através da meditação, você acalma as reverberações em quietude.  A reverberação que você experimenta como pensada agora, em uma escala menor de evolução, seria instintiva.  O instinto não é exatamente o mesmo que se pensa – há muito mais clareza no instinto do que no pensamento.
 O instinto é uma forma inferior de pensamento, ou o pensamento é uma forma superior de instinto.
 Um pensamento pode ser formado de um jeito ou de outro – pode ser contraditório.  O instinto é bem definido.  Animais que são mais baixos na escala evolutiva parecem estar muito mais seguros sobre a sua vida do que os seres humanos, porque suas reverberações estão no nível do instinto.  O instinto é sempre sobre sobrevivência – principalmente sobrevivência física.
 O instinto tem alcance mínimo – é sempre sobre o seu entorno imediato.  Mas seus pensamentos não precisam ser sobre o seu entorno imediato – eles podem ser sobre qualquer coisa.  É por isso que você pensa em tantas bobagens que realmente não lhe dizem respeito.  Você pensa em todos os tipos de coisas – céu, inferno, um milhão de anos depois ou um milhão de anos atrás – os pensamentos podem ir a qualquer lugar.
 No processo evolucionário, à medida que o corpo evolui, as reverberações que ocorrem dentro também evoluem do instinto para o pensamento.  O pensamento é uma certa liberdade – dá-lhe maior acesso à vida.  Mas, ao mesmo tempo, os pensamentos criam uma turbulência total nos seres humanos.  Todo sofrimento é porque você não sabe qual caminho pensar e o que fazer.  Se você seguisse pelo seu instinto sozinho, saberia o que fazer.  A vida seria muito mais simples, mas também muito limitada.  Não haveria outras possibilidades além da sobrevivência.
Depois que o instinto evoluiu para o pensamento, e o processo de pensamento se tornou excessivo, as lutas surgiram, porque os pensamentos acontecem involuntariamente, de acordo com as impressões sensoriais que você reuniu.  O processo de pensamento tornou-se um problema para as pessoas apenas porque elas não estão cientes de que isso é apenas uma reverberação.  Essas reverberações podem tomar qualquer forma, ou você pode experimentá-las como reverberações sem lhes dar nenhuma forma.
De certo modo, o processo de meditação é apenas isso.  Não é que suas reverberações tenham parado, até agora – é apenas que você parou de anexar formas ou significados a elas.  Estar ciente o suficiente para não anexar formas ou significados a cada reverberação que acontece dentro de você é uma enorme liberdade, e isso libera você do conteúdo passado de sua mente.  Ou em palavras tradicionais – é desassociar sua estrutura kármica, porque você não está dando mais forma ou significado.
 Todo o processo do Yoga é sobre não dar forma à reverberação que você está agora.  Seu pensamento é uma reverberação e, de um modo mais profundo, o que você chama de “eu mesmo” também é uma reverberação.  A vida em si é uma certa reverberação.  A física moderna está provando que toda a existência é uma certa reverberação de energia.  O corpo físico, pensamentos, emoções e tudo o mais são aspectos diferentes da reverberação que a existência é.  Nos seres humanos, essa reverberação evoluiu de um estado instintivo para um estado de pensamento, que é uma liberdade porque dá a você um maior acesso à vida.  Ao mesmo tempo, sem a necessária conscientização, todo sofrimento pelo qual os seres humanos estão passando está apenas em seus pensamentos – está na maneira como eles pensam.

A saída está dentro!

Tudo o que você fez na vida até agora tem sido em busca de uma única experiência. Independente de ter sido focado em carreira profissional ou constituindo uma família, foi sempre com um único propósito: a felicidade.

Mas de alguma maneira ao longo do caminho, isso se complicou!

Se você tivesse nascido como qualquer outra criatura deste planeta, isso teria sido simples. Suas necessidades seriam apenas físicas; estômago cheio e seu dia seria ótimo!

Mas como você veio ao mundo na forma humana, as coisas são um pouco diferentes…estômago vazio e você tem um problema; estômago cheio e você tem centenas de problemas!

Atualmente somos a geração com maior saciedade de nossas necessidades de auto sobrevivência e com maior conforto e facilidades. Podemos ir ao supermercado e comprar alimentos para estocar por muito tempo. Imagine essa possibilidade para os homens das cavernas!

Mas infelizmente não podemos dizer que somos a geração mais feliz, mais amável ou pacífica.

Por que?

Porque nos dedicamos ao máximo para “consertar” o mundo externo. Grande ilusão!

O Yoga nos mostra que, ao vivenciar o bem- estar internamente, é natural que o seu entorno, as pessoas que possam vir a conviver com você, sintam esse bem-estar igualmente.

Nenhuma filosofia ou escritura precisa te ensinar a ser uma pessoa boa para os outros; é uma expressão natural quando você está se sentindo bem. É simples assim!

Você estando feliz é uma garantia que seu entorno também assim esteja, a sociedade, as nações e consequentemente o mundo!

Política e Yoga

Vivo o Yoga há cerca de 20 anos e acompanho a polêmica sazonal, em que instituições e órgãos querem se “apropriar” do Yoga e seus conhecimentos.

Se não me engano, em 2002, quando eu já era professora de yoga e cursava a faculdade de educação física, ouve uma comoção de professores de yoga, para não aceitar que o Conselho Reginal de Educação física (CREF) inserisse o Yoga como parte de seu conteúdo acadêmico, exigindo assim que professores de yoga fossem formados como educadores físicos.

Ufa! Nos livramos dessa!Digo isso, pois me formei nos dois segmentos e sei o quão distante uma formação está da outra.A parte física do Yoga é apenas uma das 8 que constituem o Yoga verdadeiro.

Bom, agora está em votação no senado brasileiro o projeto de lei que regulamenta o exercício da profissão de terapeuta naturista, propondo regulamentar a profissão de modalidades como: medicina oriental, terapia ayurvédica, outras terapias naturais, terapias psicanalíticas e psicopedagógica, yoga, cromoterapia, etc.

Como tudo na vida, prezo pelo equilíbrio e assim, analiso os prós e contras dessa situação.

Se em nosso país as instituições educacionais fossem mais sérias, ilibadas e com profissionais capacitados, acredito que a idéia proposta pelo senador Telmário Mota seria bem vinda. Isso se estenderia a ter fiscalização adequada para acompanhar a atuação dos órgãos responsáveis  e fiscalização competente (não subornáveis) para assim averiguar os estabelecimentos e profissionais atuantes.E não apenas sucumbir ao interesse maior financeiro, como arrecadação de impostos, anuidades para afiliações e mensalidades universitárias.

Como sabemos que com profissões como a própria medicina, isso não ocorre corretamente, pois péssimos profissionais, mesmo munidos de diploma de médico atuam clandestinamente em locais inadequados e colocam em risco muitas vidas, o que será então da regulamentação e  fiscalização de profissionais  “naturalistas”?

Diante desse quadro, acredito que o Yoga não deve ser ensinado dentro de universidades e faculdades brasileiras, ao menos não nesta época em que escrevo estas palavras.

Alunos interessados em se beneficiar dessa milenar tradição do Yoga, devem se valer do acesso à informação.Consultar sobre o estúdio e profissionais com o qual deseja praticar.Verificar qual sua formação, metodologia e abordagem dentro do yoga e terapias relacionadas.

Atualmente estamos vivenciando um “boom” de professores e estúdios de yoga que surgiram através do modismo, interesses egoístas e sem embasamento tanto de formação quanto de prática pessoal para então passar a ser um professor, aquele que realmente nasceu para ensinar o que sabe e gosta de fazer.

Professora Mônica Bergamo

Compartilhando inspiração…

Para quem não me conhece, sou Mônica Périco Bergamo Santos; comecei a praticar yoga aos 15 anos de idade e dou aula há mais de 15 aqui no  estúdio Equilíbrio Yoga.

Conversando com uma aluna senti vontade de escrever estas palavras…

Ouço muito as pessoas me dizerem: “nossa como você é calma, sua voz enquanto está dando aula passa tranquilidade. Por isso você se tornou professora de Yoga!”

Refletindo sobre isso, vejo que a ordem dos acontecimentos é inversa ao que todos pensam. Não é necessário ser uma pessoa calma, tranquila e fisicamente flexível para ser praticante de Yoga.

Quem pratica sabe bem o que estou falando. Na verdade é a aplicação do Yoga tanto em filosofia quanto em hatha yoga (prática), que nos traz essas características realizadoras de paz, auto-conhecimento e felicidade contínuas.

Na década de 70 quando o Yoga se popularizou aqui no ocidente com o movimento hippie, criou- se esse “rótulo” de que para fazer yoga a pessoa deve ter personalidade passiva, mente tranquila e ver o mundo “colorido”.Grande equívoco!

O Yoga ganha cada vez mais adeptos, pois é para pessoas comuns, como eu e você que também temos pressa, corremos para dar conta de todos os compromissos e demandas da vida, como mães, pais, profissionais, amigos; corremos até mesmo para conseguir finalmente ter um dia de folga!Que loucura, não?

Todos temos nossos anseios, medos, questionamentos em relação a nós mesmos e aos outros.Embora sonhemos com o dia X em que finalmente teremos aquele sonho realizado, entendemos que isso é ilusão da mente.

Enfim, é o Yoga que me possibilita viver nesse mundo de Maya (ilusões) sem me perder nos apelos e desejos vendidos pela mídia e pela sociedade alienada.

Sim, o Yoga me possibilita o ponto de equilíbrio em mim mesma. Diariamente ter a pausa necessária para não me “perder”, ter Viveka (discernimento) .Estar no “olho do furacão” e não ser  levada pela ventania em meio ao aparente caos e correria.

Sigo no mantra do falecido professor Hermógenes: Entrego, confio, aceito e agradeço!

Professora Mônica Bergamo

Você sabe o que significa a saudação Namastê?

É um cumprimento típico do sul da Ásia, que na tradução para o português significa “eu saúdo a você”.

O termo é muito utilizado na Índia e no Nepal por hindus, sikhs, jainistas e budistas. Nas culturas indianas e nepalesas, a palavra é dita no início de uma comunicação e faz-se um gesto com as mãos dobradas, sem ser necessário falar algo.

Etimologicamente, namastê é uma palavra originária do sânscrito, que literalmente significa “curvo-me perante a ti”.

Com a disseminação do yoga pelo ocidente, essa saudação acabou recebendo a intensão de dizer: “o Deus que habita em mim, saúda o Deus que habita em você.

A palavra namastê pode ser dita com as mãos juntas em frente ao tórax e com uma ligeira curvatura. Para indicar respeito, coloca-se as mãos em frente a testa, e no caso de reverência a um deus ou santidade, as mãos são colocadas acima da cabeça.

Existe também a saudação Namaskar, essa usada quando alguém a dirige a um mestre ou sábio.

Professora Mônica Bergamo